sábado, 8 de maio de 2010

Níveis ótimos de vitamina D podem proteger contra a gripe

Em posts anteriores estive abordando sobre os efeitos multiformes da vitamina D no organismo e como os níveis de vitamina D têm diminuido na população de uma maneira geral. Hoje escreverei algo sobre a relação  vitamina D x infecção.
Nos paises escandinavos onde a incidência da luz solar não é uniforme durante o ano, é bem conhecido o fato de que no inverno, há um aumento na incidência de gripes e infecções respiratórias. O cientistas  tem associado os reduzidos níveis de vitamina D observado nos meses de inverno, como o principal suspeito pelo aumento dos casos de doenças infecciosas. Vitamina D, qualquer que seja a fonte(luz solar, lâmpadas artificiais ou suplementos) reduz a incidência de infecções respiratórias.
Há estudo mostrando que quando atletas russos receberam lâmpadas "solares" para estimular a síntese de vitamina D, houve 50% menos infecções respiratórias.
Outro estudo aponta que crianças com  níveis séricos menores de vitamina D tinha probabilidade 11 vezes maior de desenvolver infecções respiratórias. Quando 60.000 IU por semana de vitamina D foi administrado durante seis semanas a crianças com história de infecções respiratórias frequentes, o resultado foi um quase total desaparecimento de tais infecções nos seis meses seguintes.
Em outro estudo, recrutas militares finlandeses com níveis sericos de vitamina D < de 40 nmol/L tiveram significativamente mais dias de ausência de suas funções devido a infecções respiratórias.
Em suma, os estudos  apontam evidências bem plausíveis que a vitamina D pode desempenhar um importante papel na prevenção da gripe por influenza, O diagnóstico e tratamento da deficiência de vitamina D é fácil, barato e sem maiores riscos. Dado o que se sabe hoje do papel da vitamina D na saúde humana, muitos consideram esta questão como importante assunto de saúde pública

Fontes:
Arch Intern Med. 2009 Feb 23;169(4):384-90.
Epidemiol Infect. 2006 Dec;134(6):1129-40.
Photodermatol Photoimmunol Photomed. 2004 Oct;20(5):270-1.
Epidemiol. Infect. 134 (6): 1129–40
European journal of clinical nutrition 58 (4): 563–567

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Escreva aqui seu comentário.